segunda-feira, 30 de maio de 2016

Outono 2015- Em busca dos mistérios de Maria Madalena

    Estou em falta com esse blog, a começar que não registrei minha viagem de outubro com Cristina, nos meios das folhas alaranjadas, em pleno outono. Ela estava interessada sobretudo no caminho de Maria Madalena. Subimos na gruta, um roteiro que costumo fazer sempre. Foi um dia muito legal, e muito completo. Fizemos os caminhos , deixei-a sentir a energia da igreja situada dentro das pedras, um local úmido , fresco e com muita vibração. Depois fomos para a Basilica de Saint Maximin onde há o crânio de Maria Madalena assim como reliquias de São Sidônio

    Acho que o mais interessante para mim nessa viagem que preparei para ela, foi acabei conhecendo um outro vilarejo, muito importante na história de Maria Madalena. A seu pedido fomos para  Renne le Chateau, um vilarejo cheio de mistérios, ligados ao Santo Gral. Segundo contam, o padre Saunière quando fazia a reforma na igreja destinada a Maria Madalena, encontrou documentos que relatavam a verdadeira história de Maria Madalena. Este local está diretamente ligada a historia dos templários, guardiões da verdadeira identidade de Cristo e enquanto passávamos pelas montanhas e belíssimas paisagens, Cristina ia me contando toda a importância de história e concentração de energia que o local contém. Na volta aproveitamos para fazer uma visita à Carcassone. Uma bela cidade medieval bem conservada com construções do séc. XII
    Se seu objetivo era tudo ligado a Maria Madalena, não poderíamos de passar por Saintes Maries de la Mer, por onde ela entrou na Europa, na barca juntos com José de Arimatéia, Maria Jacobé, Lázaro, Maria Jacobé, entre outros...
   Infelizmente a igreja estava fechada, em restauração. Mas subimos no topo dela e tivemos também a oportunidade de entrar em uma cabana de guardião, original, uma das últimas que ainda existe em Saintes Maries. O dia estava gelado, com muito vento. Antes de voltar para Arles, para o hotel, Demos uma parada para ver o show equestre do Camarkas. É um show único.  Esse ano o tema era: uma noite cigana. Cristina adorou .
   Para fechar esse pequeno período no sul da França, não queira que ela deixasse de conhecer um pouco do caminho de Van Gogh, o antigo hospital onde ele ficou internado ao cortar sua orelha quando estava em Arles e ainda onde fez muitos de seus conhecidos quadros. Arles e Saint Remy de Provence foram os lugares onde Van Gogh, nos anos 1888 e 1889 desenvolveu seus mais belos quadros impressionistas. E mais, Saint Remy de Provence, além de ser uma cidade riquíssima em arte e com seu charme provençal, é também a cidade natal de Nostradamus. Foi uma viagem muito colorida e como sempre, mas dessa vez um pouco mais, aprendi muito com minha viajante.  Agora, ainda essa semana registrarei a viagem de maio de 2016, com a festa de Santa Sara. Desculpem a demora. Mas sempre lembrando: Tem fotos de todas essas viagens nas páginas do Facebook: Turismo a la Carte, Caminho de Maria Madalena e 24 de maio, dia de Santa Sara.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Complementando a viagem de Paris no sul da França


Eles não tinham muito tempo mas não deixaram de aproveitar em sua primeira viagem de

França de descer para conhecer a bela e perfumada Provence . Vieram nos últimos dias que ainda tínhamos os campos floridos., mas puderam bem aproveitar. Como eu só tinha um dia para mostra-los um enorme tesouro, calculei e dei prioridade aquilo que mais lhes interessava, as Lavandas
Hospedados em Avignon, aproveitaram também o astral do Festival Internacional de Teatro que toma a cidade toda. 

Cheguei de manha cedo no hotel para busca-los. Eram uma família linda, um belo casal com duas princesas. Sendo que uma dormia ainda profundamente nas cadeiras do hotel e assim seguiu, ate chegarmos na Abadia Notre Dame de Senanque. Mas antes de pararmos lá demos uma paradinha ao lado de Gordes de onde eles tiveram a maravilhosa vista da cidade feita em construções de pedras. Fotografamos e descemos para ver o primeiro campo de lavanda em frente a Abadia. Lindo, parecia um quadro. Continuando fomos seguindo o caminho ate parar em Saint Saturnin de Apt onde comemos em um restaurante muito indicado, L`Estrade. Na verdade , se não fosse tão indicado eu não teria parado pois estava vazio e não aparentava toda a qualidade que tem. Além de um ótimo atendimento e um banheiro limpíssimo e charmoso ( insisto, sempre dizem que para saber se um restaurante e limpo, comece olhando o banheiro. Eu concordo).

Seguimos o caminho e paramos em um castelo que eu sempre via fechado. Mas estava aberto com a venda de lavandas e mel
Entramos para degustar, levamos o mel de lavanda e de girassol e continuamos ate deparar com a imagem dos sonhos. Metros e metros de lavandas , lindas, coloridas e cheirosas. A sensação de estar no meio delas e indescritível. Foi mesmo difícil tira-los de lá para continuar o percurso. E, como eu já esperava, quando chegamos no outro campo, eles ficaram mais impressionados ainda, maior a altitude, mais vibrantes estavam as cores das lavandas
Continuamos até Sault, beirando campos e mais campos de lavanda . é verdade que muitos já haviam sido cortadas mais ainda tínhamos muita beleza. Em Sault fomos tomar um sorvete ( alguém tem que pedir o de lavanda!!!) e fazer umas compras. Terminamos na refinaria onde parece que as crianças que estavam cansadas reviveram pois tem um espaço educativo com jogos que elas amaram.
Voltamos para Avinhão. Minha tarefa foi cumprida e mais um sonho foi realizado.
Agora o próximo grupo para ver as lavandas, será somente no ano que vem.
A próxima viagem será feita no outono, quando as cores mudam, os vinhedos estão laranjas e, segundo os artistas, a Provence fica com os tons ideais para a pintura.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

as lindas águas turquesas de Marseille e a visita a gruta de Maria Madalena


     Um pouco a contra gosto de muitossaimos um pouco mais cedo de Arles para irmos a Marseille. Afinal, tinhamos o j=horário do passeio de barco e Marseille é bem sujeita a transito.
   Chegamos e como as ruas mudaram os sentidos paramos do lado oposto do porto velho e andamos por ele a pé. Encontramos uma feira de peixes e frutos do mar bem interessante.
     O dia estava lindo mas o vento gelado nos acompanhou e, como sempre graças a ele o céu estava bem azul e as águas com aquele belissiomo tom turquesa. O passeio foi bem bonito.  Acabamos fazendo como todos os anos um lanche rápido no porto (é uma lanchonete com ótimos sanduiches e uns cookies maravilhosos) e depois subimos para Notre Dame de la Garde de onde temos uma bela vista de toda a Marseille e de parte do caminho que fizemos de barco. Chegamos e como de hábito marcamos um ponto de encontro. Uns partiram para Cripta, outros para dentro da basilica e assim nos dispersamos e nos esbarrávamos aqui e acolá.
    Na volta o grupo começou a e desfazer, Monica tinha que partir. Como esse turismo é a la Carte, programamos o dia e a hora para que ela pudesse estar o maior tempo conosco e aproveitar até o último minuto. Saimos da basilica e fizemos um tur pelas ruas de Marselha para deixá-la na estação ferroviária e voltamos para Arles.
    No dia seguinte foi o dia da ida à gruta de Maria Madalena. Um passo a mais que foi dado no nosso roteiro a pedido de uma passageira do ano passado que acabou não podendo vir nesse ano. Foi muito bem recebido por todos. Aprovação de 100% na ideia de mantê-lo para o próximo ano.
Uma estrada cheia de curvas nos leva para dentro das terras, acima de Marseille, para as montanhas do Maciço de Sainte Baume, onde há a gruta onde viveu Maria Madalena nos seus últimos 30 anos de vida. Lá há um convento da ordem Domenicana e mais uma vez tivemos a honra da presença de um Frei para passarmos as informações da história de Santa Maria Madalena assim como com muita simpatia responder a nossas inúmeras perguntas.
    Depois fomos para a Basilica de Maria Madalena onde se encontram suas relquias e seu crânio. Uma cidadezinha bem pequenina e como atrasamos a saida do hotel e ainda ficamos conversando muito com o padre chegamos no momento em que os restaurantes já estavam fechando. Acabamos tendo um almoço de despedida numa lanchonete. Não era o esperado mas acabou sendo divertido. Fomos viditar a Basilica e parte do antigo convento onde antes ficavam os peregrinos e agora estão ao lado da gruta. 
Na volta, mais metade do grupo tinha sua partida. Paramos então no caminho no aeroporto de Marseille para deixar 3 pessoas e voltamos para Arles.
    O último dia, sábado, os quatro integrantes do grupo que ainda ficaram tiveram a oportunidade de participar de uma das maiores feiras da Provence, nas ruas. Quando passei para buscá-los para irmos ao aeroporto... Nossa, eram muitas compras!!! Se fosse o grupo todo, assim como fizemos de Saintes para Arles, não caberia tudo no porta mala não!!  Mas não foi o caso e assim partimos para Marignane, finalizando mais uma viagem da Turismo a la Carte. Uma sensação de alivio pois o objetivo foi alcançado e uma sensação de saudade de um grupo tão legal. Como será o de julho??

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Finalizando as peregrinações e descobrindo a Provence

Como todo ano, dia 25 é um dia que muitos acompanham a peregrinação das Marias. É interessante ver a força do lado católico da cidade mas também muito presenciada pelos ciganos. é bonito de ver que ambos, católicos e ciganos compartilham de seus importantes momentos. 
Foi difícil largar a cidade. ainda estava tendo muito música pelas ruas. 
Fomos então para Arles, a mini Roma tão amada por Cesar, uma cidade com traços desde 7000 a. c.. Muita história e muita energia nos rodeavam por lá. Chegamos, fizemos um walking tour e cada um foi buscar o que mais queria. Comer, descansar, comprar beber....
No dia seguinte fomos visitar uma de minhas cidades prediletas, Baux de Provence. E por ser uma de minhas preferidas e mais ainda por pedidos de quem já passou comigo por lá, não houve um segundo destino. Tiramos o dia todo para aproveitar essa cidadela medieval.
Começamos visitando a catedral de Imagens que tinha como tema esse ano os gigantes do Renascentismo. Ficamos todos boquiabertos ao entrar 
Depois fomos todos juntos visitar as ruinas do castelo de Baux de Provence. Quem nos acompanhou também foi o vento. E que vento!! O fato de eu ter ido de saia não me ajudou muito. Me sentia uma Marylin Moroe!! E os cabelos então!! Mas também é graças a esse vento que não tivemos a prevista chuva, e o céu estava sempre azul, do começo ao final da viagem. 
Depois do castelo fomos caminhar pela cidade, parar para comer e curtir nossos últimos momentos lá.

Dia seguinte, quarta feira: Dia de Feira. Deixamos nossa manhã para poder fazer as compras, a degustação e passear pela feira. alguns foram visitar alguns monumentos. Depois, ao meio dia todos se encontraram e partimos para Avignon. Entramos rapidinho pelo Palais de Pape, passando pela entrada e pela loja.ficando como opicional quem queria fazer a visita completa ou preferiria rodear pela cidade. Andamos pelo Jardim e descemos até a ponte. 
Quero ver o video que o José gravou com as mulheres cantando e dançando "Sur le Pont d'Avignon" Detalhe: Trocamos para Sous, pois estávamos embaixo.
Rimos muito. Fomos então caminhando até todos nos reencontrarmos para tomar uma saideira na Praça do Relógio.
De volta a mini Roma, Arles




segunda-feira, 1 de junho de 2015

Visitando a Camargue

No sábado, dia 23, fomos para Aigues Mortes ( águas mortas, na língua provençal). Começamos com o passeio de trem pelas salinas. Fascinante. Esse foi o primeiro ano que incluí esse passeio no pacote e agora fará parte sempre. A belíssima cor da água devido às micro algas repletas de caroteno que deixam os camarões os flamingos cor de rosa contrastava com o branco do sal e o azul do céu. 
A visita ao museu do sal também valeu a pena. Depois fomos para dentro das muralhas que rodeiam a medieval Aigues Mortes e cada um tomou seu rumo.  Lojas, ateliês, restaurantes... Um pouco de tudo para o gosto de todos.
Terminamos o passeio dando uma parada em uma vinícola de vin de sable, vinho de areia, afinal as terras lá antes eram cobertas pelo mar. Voltamos para Saintes e acabamos jantado quase todos juntos com a vista para o porto. A família cigana que estava na mesa ao lado nos reconheceu e disseram que esperavam mais alguns netos para tocar mas dessa vez não fizeram muita música como no ano passado. Mas foi muito bom de qualquer maneira.
O dia seguinte foi dia 24, dia de Santa Sara, dia de muita festa. Passei pelo hotel e para dar as coordenadas do dia. Muito interessante ver como o grupo era bem eclético. Diferentes pessoas, diferentes profissões e modo de pensar, diferentes interesses mas todos estavam lá com um fator em comum, participar da maior festa de ciganos do mundo. Alguns foram para a missa, outros foram para a feira mas todos estavam presentes ao nosso encontro para irmos juntos ao acampamento da família Batista, a família cigana que carrega o andor de Santa Sara todo ano. Fomos recebidos com muito carinho e adorei ver como se preocuparam com todos nós, se estávamos comendo, se estávamos bebendo, se estávamos bem. A paella estava uma delicia!!! Muita música, muito astral e de repente todos começam a sair, hora da procissão.  Mais uma vez, cada um foi encontrar seu lugar , seu modo de acompanhar o percurso de Santa Sara. Como Saintes Maries de la Mer é pequena, fomos nos encontrando às vezes por aqui,por ali. Adorei ver  no dia seguinte de manhã, na mesa do café as inúmeras historias diferentes que o grupo tinha pra contar



domingo, 24 de maio de 2015

O tão esperado dia de Santa Sara

Estamos de volta a França e, mais uma vez, começo atrasada o nosso diário de viagem.  Mas como hoje é o dia de Santa Sara e também aniversário da Turismo a la Carte,  espero que possamos comemorar juntos e compartilhar um pouco das emoções já vividas nesses primeiro 4 dias de viagem.
 Normalmente eu começaria com a foto do primeiro dia , mas como acabo de voltar da peregrinaçào, acho que a foto dela com a igreja ao f=undo já traz uma mostra de nossa viagem..
No dia 21 chegou a metade do grupo, aqueles que optaram por curtir Saintes um dia a mais, ficar um dia somente perambulando pela terra de Santa Sara.. No dia seguinte chegou a outra metade e já nesse dia .Subimos à capela ao topo daIgreja. A capela que tem a caixa com as reliquias das Marias, a caicxa que vemos descer na Igreja no dia de Santa Sara ( e também mais duas vezes no ano, dia de Maria Salomé, 20 de outubro e no primeiro final de semana de dezembro marcando a primeira descida das caixas).
Fomos acompanhados da simpática Martine, que faz parte da paróquia e quenos contou toda história da igreja, das Marias e muito mais, nos mostrando a força da fé da cidade e , com muita emoção nos apresentou a capela. ra lindo ver a fé e a satisfação que vinha em suas palavras, em suas expressões.
Saimos todos emocionados.
à noite foi o show de Boy. Muita gente, muita música, muita alegria e muita comida tabém.
Foi também um bom momento para a integração do grupo 2015.
Preciso sair patra ver se haverá algum show com os ciganos que conheço
Volto amanhã para continuar


domingo, 15 de junho de 2014

Deixando a mistica e regada de fé, Saintes Maries de la Mer e partindo para a Provence.


Depois da grande jornada no dia de Santa Sara, dia 25, dia da peregrinação das Marias, alguns já estavam terminando seu roteiro. O grupo se dividiu em 2. Saímos cedo então de Saintes para terem um dia completo em Arles, a mini Roma, tendo tempo para fazer um passeio pela cidade, conhecer a Arena e o Teatro antigo e sentir os ares da capital da Camargue. A outra metade do grupo teve tempo para ver a procissão das Marias em Saintes e no meio da tarde se mudaram para Arles

Chegando lá fomos ar uma volta de reconhecimento pela cidade e tivemos uma exposição de fotos des ciganos tiradas nos anos 70. Essas fotos foram separadas exclusivamente para nosso grupo. Uma gentileza de Claude, o fotógrafo que morou nos anos 60 e 70 em Saintes Maries de la Mer

No dia seguinte começamos por Baux de Provence. O grupo ficou fascinado. Começamos o passeio juntos mas prefiro deixá-los livres, descobrindo as maravilhas por si só. Tivemos um pequeno atraso e muitas compras. Completamente compreensível. De lá fomos visitar o antigo hospital de Van Gogh e depois Saint Remy de Provence. 


Outro dia Avignon, a bela cidade dos Papas e a pequena Gordes. Na cidade grande ando com o grupo para não se perderem mas nas pequenas como Baux e Gordes acredito mesmo que seja um privilégio se perder naquelas ruelas. 

O dia seguinte tinha a feira de rua na cidade. Quando chego no hotel, meia hora antes como habitualmente, todos já tinham saído. Ninguém queria perder a feira!!
Saímos um pouco mais tarde para Marseille. Este ano o passeio de barco foi perfeito pois o tempo estava lindo. Comemos no Porto Velho e subimos para a Notre Dame de la Garde. 

Na volta deixei todos descansando e voltei com meu presente de despedida. Um pique-nique às margens do Rio Ródano. 

Vinho, queijo, suco, pão francês e muito carinho e energia de todos.
Tudo isso iluminado com um belo por do sol.

Fechamos com chave de ouro.