Deixando a mistica e regada de fé, Saintes Maries de la Mer e partindo para a Provence.

Depois da grande jornada no dia de Santa Sara, dia 25, dia da peregrinação das Marias, alguns já estavam terminando seu roteiro. O grupo se dividiu em 2. Saímos cedo então de Saintes para terem um dia completo em Arles, a mini Roma, tendo tempo para fazer um passeio pela cidade, conhecer a Arena e o Teatro antigo e sentir os ares da capital da Camargue. A outra metade do grupo teve tempo para ver a procissão das Marias em Saintes e no meio da tarde se mudaram para Arles

Chegando lá fomos ar uma volta de reconhecimento pela cidade e tivemos uma exposição de fotos des ciganos tiradas nos anos 70. Essas fotos foram separadas exclusivamente para nosso grupo. Uma gentileza de Claude, o fotógrafo que morou nos anos 60 e 70 em Saintes Maries de la Mer

No dia seguinte começamos por Baux de Provence. O grupo ficou fascinado. Começamos o passeio juntos mas prefiro deixá-los livres, descobrindo as maravilhas por si só. Tivemos um pequeno atraso e muitas compras. Completamente compreensível. De lá fomos visitar o antigo hospital de Van Gogh e depois Saint Remy de Provence. 

Outro dia Avignon, a bela cidade dos Papas e a pequena Gordes. Na cidade grande ando com o grupo para não se perderem mas nas pequenas como Baux e Gordes acredito mesmo que seja um privilégio se perder naquelas ruelas. 

O dia seguinte tinha a feira de rua na cidade. Quando chego no hotel, meia hora antes como habitualmente, todos já tinham saído. Ninguém queria perder a feira!!

Saímos um pouco mais tarde para Marseille. Este ano o passeio de barco foi perfeito pois o tempo estava lindo. Comemos no Porto Velho e subimos para a Notre Dame de la Garde. 

Na volta deixei todos descansando e voltei com meu presente de despedida. Um pique-nique às margens do Rio Ródano. 

Vinho, queijo, suco, pão francês e muito carinho e energia de todos.

Tudo isso iluminado com um belo por do sol.

Fechamos com chave de ouro.

Peregrinação de Santa Sara

Estou atrasada… eu sei, mas me desculpem. Cuidar dessas minhas crianças ocupa bastante o meu

tempo
Dia 24, o tão esperado dia foi muito bem aproveitado por todos.
Indo para o hotel, passei pela igreja, 8:15 e ainda estava bem vazia
Alguns foram na missa das 10 na igreja, a missa da peregrinação. outros deixaram suas forças para o tão longo dia.
Passei no acampamento da família Batista e confirmei nosso convite
para estarmos com eles antes da peregrinação e os acompanhar até a igreja ( familia Batista é a familia de ciganos que carrega Santa Sara desde a primeira peregrinação)

Encontrei todos ao lado da igreja, cada um já tinha muita história pra contar
Fomos então para o acampamento e fomos muito bem recebidos. As meninas dançaram com as ciganas ao som de violões e vozes, muito bonito, a dança e a integração de culturas



Um músico, tano el Gitano, foi esclado para nos acompanhar na peregrinação e nos levou para ficarmos ao lado do altar…bem perto de onde a caixa desce, bem no coração da Igreja.
A cada ano me emociono de um ângulo diferente.
Foi muito bom

Esse ano a viagem começou com muita emoção

     A Camargue aguardava o grupo com um vento bem gelado

Alguns chegaram em baixo de chuva, outros viram um pouquinho de sol no final de tarde iluminando as estradas. 

Como a familia esse ano estava maior as chegadas foram divididas em 3.

  Nem todos tiveram disposição para acordar cedinho para subir ao topo da Igreja, acompanhados do padre que foi nos contando com muito carinho e dedicação a história de Saintes Maries de la Mer, de toda espiritualidade que ela carrega.

   Foi muito emocionante cada passo que dávamos e dentro da capela, muitas lágrimas rolaram. Ver as caixas das reliquias das marias de perto e poder toca-las, rezar com o padre em português Ave Maria foi divino.

   Depois saímos um pouco atrasados para Montpellier

Fizemos uma caminhada da Place de la Comedie, até a Igreja de São Roque, perambulando pelas ruelas e clicando os aparelhos de foto milhares de vezes.

     O grupo estava bem integrado. Isso me fez muito bem.

     Andamos até a praça do por do sol e voltamos, já com muita fome e fomos para a pequena e medieval Aigues Mortes onde tivemos um belo almoço e cada um foi dar sua volta. 

Voltamos para Saintes e fomos para o jantar. Esse ano a prefeitura proibiu apresentações de musicas em restaurantes. … Como seria então? Eu estava ansiosa pois o restaurante me prometeu música. Mas não seria o Boy e a Negrita. Então como seria?

Foi muito bom. Bem acima do que eu esperava. E segundo aqueles participaram de jantares passados, foi um upgrade. O restaurante muito melhor, atendimento muito bom e e a música foi sensacional com muitas palmas e dança

Opchá !!