terça-feira, 14 de maio de 2013

Terra de Santa Sara, dos Ciganos e dos artistas. Camargue e Provence 2011


Mais um ano vem, mais uma vez agente vai

Com a minha mudança para o Rio não consegui organizar a viagem para 2010 mas em 2011 eu estava com toda força de alcançar meu objetivo e ir mais uma vez com um grupo para o sul da França e compartilhar esse tesouro com muitos que o querem conhecer

Éramos um pequeno grupo de 2 pessoas, e tive a honra de receber contato de uma pessoa que trabalha com a cultura cigana em São Paulo. Assim o grupo foi ficando cada vez maior, chegando a 20 pessoas

A chegadas dela foi em 2 horarios diferentes mas ao final do dia estavam todas lá,
Para irmos juntas ao jantar com o show da maravilhosa cigana Negrita. As brasileiras deram um show de dança cigana


O dia seguinte já era o esperado dia de Santa Sara. Passei no hotel para ver todos e marcar um ponto de encontro para que sempre nos achássemos ao meio daquela grande festa e amontoado de pessoas de todos as raças e países do mundo

É um dia de muita festa , muita música, missa, peregrinação, um dia onde cada um busca o que mais lhe agrada, não faltando opções
No dia 25, dia das Marias, aproveitamos para visitar o mercado dos ciganos uma feira enorme situada na praça principal onde ha diversos produtos e fomos visitar um acampamento cigano. Só para sentirmos de perto a realidade deles, no caso agora sem festa, só para conversar. Fomos recebidos com muito carinho
Antes tivemos a honra de passar pela casa de André Taillet um dos poucos Saintois ( nascido em Saintes) de família tradicional local , que nos apresentou fotos antigas da pequena Saintes Maries de la Mer , uma raridade, uma coleção que poucos já viram.

Acabara a festa dos ciganos mas havia muito ainda a mostrar e algumas pessoas fizeram no dia seguinte comigo a visita a Arles, uma mini Roma, onde vi pela primeira vez a verdadeira importância dela para meus passageiros e decidi coloca-la como cidade de pernoite nos próximos roteiros, depois  Avignon, cidade dos Papas onde andamos muito e aproveitamos para almoçar e alguns não resistiram para fazer suas compras. Para finalizar o dia fomos para a pequena cidade de Gorde, toda em pedras claras, um labirinto sobre a montanha

Era hora de alguns partirem e foi um dia de despedidas e inda e vindas ao aeroporto.
A distância do aeroporto, o tempo de transfer e de espera para embarcar e desembarcar, me fez repensar também na praticidade de usar o trem e parar em Arles e não Marseille. Às vezes é bem melhor.

Quem ainda ficou teve o prazer de fazermos dois tours muito bonitos, primeiro fomos para Saint Remy de Provence onde encontramos uma degustaçãoo de vinhos e nos divertimos muito. Depois caminhando por entre as ruelas deparamos com a casa onde nasceu Nostradamus. Foi uma emoção.

Saimos de lá e fomos passar nas ruinas, iriamos visitar o parque pois estava incluso no passeio mas chegamos à conclusão que não teríamos muito tempo para aproveitar bem e decidimos entrar no Monastério, antigo hospital onde ficou o pintor Van Gogh. Que bela escolha! Mais uma mudança para
o próximo roteiro. 

A cada viagem seguindo ideias e opiniões de meus queridos viajantes, vou lapidando o roteiro. Sempre um roteiro tem novidades devido a eventos que são marcados de última hora  e devido mesmo à curiosidade de fazer caminhos diferentes, de se arriscar ao descobrimento do novo.  

De lá fomos para a medieval cidade Baux de Provence onde parecia que estávamos num filme, faltava só aparecer um príncipe montado num cavalo branco.

Nosso último tour foi para Aigues Mortes , mais uma cidade medieval, cercada por um muro e repleta de ateliês onde demos uma bela caminhada e almoçamos na praça principal e a cidade universitária de Montpellier  onde faltou forças para tantos passos que queríamos dar pois também há muitos pontos lindos a visitar. Mas não deixamos de vislumbrar a Place de  la Comédie nem tampouco de beber uma bela taça de vinho em Saint Roch

Voltamos para Saintes e fomos comer uns tapas na Bodega, era mais uma despedida