Mais um ano vem, mais uma vez agente vai
Com a minha mudança para o Rio não consegui organizar a
viagem para 2010 mas em 2011 eu estava com toda força de alcançar meu objetivo
e ir mais uma vez com um grupo para o sul da França e compartilhar esse tesouro
com muitos que o querem conhecer
Éramos um pequeno grupo de 2 pessoas, e tive a honra de
receber contato de uma pessoa que trabalha com a cultura cigana em São Paulo.
Assim o grupo foi ficando cada vez maior, chegando a 20 pessoas
A chegadas dela foi em 2 horarios diferentes mas ao final do
dia estavam todas lá,
Para irmos juntas ao jantar com o show da maravilhosa cigana
Negrita. As brasileiras deram um show de dança cigana
O dia seguinte já era o esperado dia de Santa Sara. Passei
no hotel para ver todos e marcar um ponto de encontro para que sempre nos
achássemos ao meio daquela grande festa e amontoado de pessoas de todos as
raças e países do mundo
É um dia de muita festa , muita música, missa,
peregrinação, um dia onde cada um busca o que mais lhe agrada, não faltando
opções
No dia 25, dia das Marias, aproveitamos para visitar o
mercado dos ciganos uma feira enorme situada na praça principal onde ha
diversos produtos e fomos visitar um acampamento cigano. Só para sentirmos de
perto a realidade deles, no caso agora sem festa, só para conversar. Fomos
recebidos com muito carinho
Antes tivemos a honra de passar pela casa de André Taillet
um dos poucos Saintois ( nascido em Saintes) de família tradicional local , que
nos apresentou fotos antigas da pequena Saintes Maries de la Mer , uma
raridade, uma coleção que poucos já viram.
Acabara a festa dos ciganos mas havia muito ainda a mostrar
e algumas pessoas fizeram no dia seguinte comigo a visita a Arles, uma mini
Roma, onde vi pela primeira vez a verdadeira importância dela para meus
passageiros e decidi coloca-la como cidade de pernoite nos próximos roteiros,
depois Avignon, cidade dos Papas onde
andamos muito e aproveitamos para almoçar e alguns não resistiram para fazer
suas compras. Para finalizar o dia fomos para a pequena cidade de Gorde, toda
em pedras claras, um labirinto sobre a montanha
Era hora de alguns partirem e foi um dia de despedidas e
inda e vindas ao aeroporto.
A distância do aeroporto, o tempo de transfer e de espera
para embarcar e desembarcar, me fez repensar também na praticidade de usar o
trem e parar em Arles e não Marseille. Às vezes é bem melhor.
Quem ainda ficou teve o prazer de fazermos dois tours muito
bonitos, primeiro fomos para Saint Remy de Provence onde encontramos
uma degustaçãoo de vinhos e nos divertimos muito. Depois caminhando por entre
as ruelas deparamos com a casa onde nasceu Nostradamus. Foi uma emoção.
Saimos de lá e fomos passar nas ruinas, iriamos visitar o
parque pois estava incluso no passeio mas chegamos à conclusão que não teríamos
muito tempo para aproveitar bem e decidimos entrar no Monastério, antigo
hospital onde ficou o pintor Van Gogh. Que bela escolha! Mais uma mudança para
o próximo roteiro.
A cada viagem seguindo ideias e opiniões de meus queridos viajantes, vou lapidando o roteiro. Sempre um roteiro tem novidades devido a eventos que
são marcados de última hora e devido
mesmo à curiosidade de fazer caminhos diferentes, de se arriscar ao
descobrimento do novo.
De lá fomos para
a medieval cidade Baux de Provence onde parecia que estávamos num filme,
faltava só aparecer um príncipe montado num cavalo branco.
Nosso último tour foi para Aigues Mortes , mais uma cidade
medieval, cercada por um muro e repleta de ateliês onde demos uma bela
caminhada e almoçamos na praça principal e a cidade universitária de
Montpellier onde faltou forças para
tantos passos que queríamos dar pois também há muitos pontos lindos a visitar.
Mas não deixamos de vislumbrar a Place de la Comédie nem tampouco de beber uma bela taça
de vinho em Saint Roch
Voltamos para Saintes e fomos comer uns tapas na Bodega, era mais uma despedida